Chama-se Nádia
Piazza. Diz-que é portuguesa...diz que é brasileira...esperem...também diz que
é italiana! É a nova vedeta do CDS modernaço, defensor dos eucaliptos, dos
cortes nas pensões, dos pobrezinhos, dos desvalidos e convalescentes, dos povos
que sempre viveram, mais mal que bem, sem o pranto-de-crocodilo desta nossa
capital egocêntrica! O que povo das entranhas deste país quer mesmo, são as
cabras, galinhas, paredes e telhados de volta! O resto é fumaça! Fumaça de
eucalipto reduzido a cinzas! Nádia Piazza vai escrever o programa do CDS. Nunca
me enganou! Cheirou-me logo a esturrice o ataque soez a um governo ainda
infante, como se a desgraça dos fogos tivesse carimbo das "esquerdas
unidas", como agora se propala lá para aqueles lados, fazendo passar a
palavra "esquerda" como se tratasse de uma qualquer escabiose encomendada.
Estivesse Nádia Piazza no Brasil, estou certo que votaria Temer! Fosse Nadia
Piazza uma contemporânia de Mussolini e esta seria uma "groupie" do
ditador morto e esquartejado, tal era o amor que o povo lhe nutria. Nádia
Piazza também foi vedeta de televisão, entrevistada por um macavenco, sobrinho
de um fulano de má memória de nome Cavaco e espante-se, com poema à morte da
criança sobalçado pela coquete aspirante a actriz, Catarina Furtado! O que me
enoja mesmo, foi a aproveitação da morte de um filho, pelo fogo, para ir à
babuje do mavórtico e chorro mundo da política. Já todos sabemos que o povo é
sereno mas, continuará com a lã à frente dos olhos?