Bullying é uma palavra estrangeira que eu poderia traduzir por fanfarrão ou pávulo. Parece que foi criado, em Portugal, um Observatório que, tal como a palavra o indica, é só para observar! Eu não sou um gajo alto, espadaúdo, corte de cabelo à rais-ta-foda, mas tomo banho! O bully, ou pávulo, é normalmente o canastrão da turma. Tem pouco cérebro, mais massa óssea craneana e tem normalmente, tratamento miserável em casa que vai desde o insulto à cinturada a granel! Estes "mimos" deixam marcas. Estas marcas vão para a escola com um portador. O portador - e não o estou a isentar de culpas! - transmite toda esta virulenta atitude contra os mais indefesos que até podem ser tão canastrões como o canastrão macho(ou fêmea!)-alfa. Tudo isto, poderá ter resultados completamente dramáticos que poderá levar ao suicídio da vítima de bullying. Isto é sério!
Não foi o meu caso! Na escola, sempre fui um dos mais pequenitos. Também fui vítima de fanfarronice, bullying, até ao liceu. Na primária tive dois casos que, eu mesmo resolvi. Um deles, abusador constante que incluiam pontapés, insultos, etecetera, levou uma arrochada, enquanto estava distraído; desatei a fugir enquanto gritava, vais levar mais, vais levar mais... Remédio santo! Nunca mais me incomodou!
O segundo caso, um primo, quase o dobro do meu tamanho. Disse-lhe que queria ter uma conversa com ele de homem para homem! Rio-me sempre quando penso nisto. Para tal, que teria de subir a um pequeno muro para o olhar olhos nos olhos! Caiu na esparrela! Dei-lhe um soco em plena cara! Corri como um desalmado enquanto ia dizendo, vais levar mais, vais levar mais, vais levar mais! Não me apanhou! Eu era o recordista de corrida. Um ratinho corredor!
No liceu, também havia um desses farronqueiros que me torcia o braço de vez em quando. Acontecia invariavelmente em frente à Laura, uma miúda loiraça muito gira. O gajo estava pelo beicinho. Bem... entrei no jogo, apanhei a moçoila e o gajo nunca mais me incomodou.
O que guardo disto tudo é só uma pergunta: Que será feito da Laura?
O que guardo disto tudo é só uma pergunta: Que será feito da Laura?