POESIA CAGANTE E CIGARROS USB
Não percebo nada de poesia
Mas vou escrever um poema.
(É pra arremedar uma amiga com
cabelos cor de espiga que escreve
bem bem bem!) Bom!
Azia; porque como sardinha enlatada?
Só à chapada!!
O gato mia nas escadas, miau miau...
Mau mau! Xô negro felino!
Pega lá as sardinhas em molho tomate!
Quero um molete com manteiga. Já!
Não quero mais nada prá ceia.
A infusão de cidreira relaxa-me o tripal!
Acorro ao matagal. Isto vai. Rima!
O pão d'avó já esgotou!
Sim, esse mesmo, o massudo!
Acompanha bem com o caldo
de rebentos de roseira brava!
Pela janela confinada,
vejo a gaja das farturas oleosas.
Não, você não pode comer essas coisas!
Você é diabético, ouviu!
'Tá bem s'tôr! Vou já cortar os Oreos!
Oreo colo, dirão os gregos
na sua sapiência clássica.
Agora basta de poesia!
Sim, isto foi o poema...
ordinário - de vulgar!,
escarrado e escupido!